A voz do vento

20/06/2016 16:23

O NEPerma conclui a versão em português brasileiro das legendas do documentário La voz del viento. Foram alguns meses de trabalho com a coordenação da permacultura Morgana Mayer com apoio de Jorge Timmermann,  Arthur Nanni, Marcelo Venturi, Rodrigo Arruda,  Leticia dos Santos na tradução e sincronização de legendas. A tarefa ainda contou com a adequação de leiaute que foi executado por Elisa Alcocer.

O documentário fala de Jean Luc Danneyrolles, agricultor da provenza Francesa e Carlos Pons, documentarista Espanhol. Ambos organizam uma viagem até Granada ao encontro de movimentos sociais alternativos que buscam a agroecologia, a permacultura e mudanças de paradigma. Com uma câmera na mão partem para esta viagem que percorreu os dias frios de fevereiro de 2012, levando consigo uma grande coleção de sementes como moeda de troca. É um verdadeiro testemunho de um movimento que cresce no mundo e se faz possível aqui e agora.

Dados sobre a viagem:

– 21 dias de viagem

– 35 projetos visitados

– Mais de 200 pessoas encontradas

– 9 parques naturais

(Mapa interativo da viagem em g.co/maps/8mvgt)

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Participantes:

Direção / Montagem / Sons / Roteiro: Carlos Pons

sementes / Poemas: Jean-Luc Danneyrolles

Imagens: Samuel Domingo

Montagem: Manu de la Reina

Produção: Virginia Cabello, Benoit Bianciotto

Trilha Sonora: Felah Mengus; Marta Gomez; Enrique Morente; Keny Arkana

Tradução / Assessor de texto francês: Benoit Bianciotto

Co-produção: Patrice Scanu

Tags: AudiovisualTradução

Projeto de Recuperação Ambiental do Bosque da UFSC

20/05/2016 15:53

O bosque da UFSC é uma das principais áreas verdes do campus, apresentando relevante importância para a qualidade de vida no ambiente universitário enquanto espaço de convivência. Encontra-se na porção sul do campus Trindade ao lado dos Centros de Filosofia e CIências Humanas (CFH) e o de Educação (CED) e compreende uma área de aproximadamente 50.000 m2. Constitui-se por aŕeas em diferentes estágios de sucessão ecológica, umas mais degradadas em estágio inicial e outras, em estágios mais avançado com vegetação bem desenvolvida. O Bosque também apresenta cursos de água, caracterizando a maior parte de sua extensão como área de preservação permanente.

A proposta de recuperação ambiental do bosque é uma iniciativa da Comissão de Revitalização do CFH, em parceria com o NEPerma e a Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC e está em curso desde 2014. O objetivo é aliar a recuperação das áreas degradadas à produção de alimentos através da implantação de agroecossistemas planejados segundo a filosofia da permacultura.

Área do bosque junto ao CFH e CED.

Área do bosque junto ao CFH e CED.

O planejamento permacultural do Bosque da UFSC é uma etapa fundamental no processo de recuperação da área, bem como para a continuação e realização dos objetivos do projeto, pois servirá como diretriz para as ações do uso e manejo desta importante área verde. Este planejamento, que poderá ser utilizado como subsídio para um possível Plano de Manejo do Bosque da UFSC, está sendo desenvolvido com base nos princípios de planejamento da permacultura, dentre os quais está o conceito de zonas energéticas, que serviu como base para esta primeira fase de planejamento. O zoneamento energético tem como objetivo a organização do espaço com base nas necessidades energéticas de cada local, de maneira que áreas que demandam maior investimento de energia e trabalho no seu uso e manejo estejam localizadas próximas ao centro de energia, neste caso representado pela sede do projeto.
Para a definição das zonas energéticas na área do Bosque levou-se em consideração os elementos que já estavam presentes no local: espécies arbóreas, áreas de uso consolidado, locais de convivência e circulação, infraestrutura predial, etc. A partir dessa análise, foram definidos locais para a implementação de agroecossistemas de acordo com o propósito de cada zona energética, sendo adotadas técnicas de plantio mais intensivo próximo a zona 0 e menos intenso nas áreas caracterizadas como zona 3, conforme a Figura 2. A proposta de usos e manejo para cada zona energética é descrita a seguir.

Planejamento por zonas energéticas da permacultura.

Permaculture energetic zones design.

Zona 0 – Sede do projeto
Localizada na porção mais elevada do Bosque, será constituída pela sede do projeto e do Parque Ambiental da UFSC, a qual servirá como recepção para visitantes, ações educativas, centro de convivência e reuniões e atividades administrativas. Esta zona abrigará uma edificação bioconstruída.
Zona 1 – Horta, início do circuito didático, espiral de ervas, compostagem, minhocário
Próxima à sede, a zona 1 será constituída por uma horta modelo de técnicas agroecológicas, pelo início do circuito didático, espiral de ervas aromáticas e medicinais, espaço para compostagem microbiana e minhocário.
Zona 2 – Pomares
A zona 2 será constituída principalmente por um pomar permacultural, com árvores frutíferas e de interesse ecológico, que será implementado na área hoje ocupada por eucaliptos.
Zona 3 – Sistemas agroflorestais
A zona 3 do Bosque será destinada à implantação de sistemas agroflorestais multifuncionais que servirão como mata ciliar para os cursos de água onde há ausência de vegetação e em áreas abertas e degradadas.

Zona 5 – área de convivência, inspiração e regeneração natural
Foram definidas como zona 5 as áreas que apresentam vegetação já consolidada, em avançado estágio de sucessão, e as áreas utilizadas para descanso e convivência.
O projeto segue em execução e conta com a realização de mutirões de manejo agroecológico, onde são compartilhados os conhecimentos a respeito da filosofia da permacultura e de técnicas de produção de alimentos e recuperação de áreas degradadas adotadas.
Para saber mais:
http://gestaoambiental.ufsc.br/projeto-bosque/
https://www.facebook.com/groups/Permacultura.UFSC/

Tags: Educação ambientalProjeto Bosque

Curso EaD de planejamento em permacultura

18/09/2015 15:00

ministerios_verticallogoO Núcleo de Estudos em Permacultura da UFSC oferece o curso de planejamento permacultural com inscrições que serão abertas entre os dias 18 e 30 de setembro. Público-alvo: Extensionistas de instituições de ATER que atuem diretamente na extensão rural na agricultura familiar, que já trabalham ou tem interesse de trabalhar com a produção de alimentos orgânicos. Estes profissionais devem estar dispostos a seguir o curso até sua conclusão, considerando que deverão dedicar no mínimo 8 horas semanais durante sua duração. Objetivo: Proporcionar aos extensionistas a compreensão da filosofia da permacultura para o planejamento de propriedades rurais, através de materiais e métodos do formato PDC (Permaculture Design Course), curso de planejamento permacultural com 72 horas de duração reconhecido mundialmente. Metodologia: O material didático é composto por videoaulas produzidas pela equipe do projeto Terra Permanente/NEPerma UFSC (Edital MCTI/MAPA/MDA/MEC/MPA/CNPq N° 81/2013) e materiais de texto e audiovisuais selecionados para complementação do conteúdo. Haverão tutores que atuarão como facilitadores ao longo do curso. A cada módulo uma ou mais atividades de avaliação serão propostas para solução por parte dos participantes. A avaliação e aprovação compreende o atendimento de no mínimo 75% das dessas atividades semanais, somadas à conclusão do projeto final de planejamento permacultural na área de escolha do participante. Vagas: 30 vagas destinadas à extensionistas que se pré-inscreverem e enviarem a documentação solicitada. Período de pré-inscrições: 18 à 30 de setembro de 2015. Resultado das inscrições: 2 de outubro de 2015 em www.permacultura.ufsc.br. Período do curso: 5 de outubro até 29 de novembro de 2015. Período de avaliação do curso: 30 de novembro a 6 de dezembro de 2015. Fornecimento do certificada: Até 14 de dezembro de 2015. Pré-requisitos:

  • Ter acesso à uma propriedade rural para servir de local para o planejamento em permacultura;
  • Acesso à internet que suporte assistir vídeos online e abrir materiais para leitura;
  • Domínio de editores de texto – Word/Writer, Excel/Calc;
  • Câmera fotográfica ou celular com câmera de boa qualidade;
  • Ter noções básicas de topografia;
  • Ter acesso e saber usar o Google Maps e/ou Google Earth;

Documentação necessária:

  • Comprovante, escaneado ou fotografado em boa qualidade, de atuação como extensionista rural em alguma instituição de ATER dentro do território brasileiro.
  • Arquivo de limites da propriedade rural a ser planejada (formato KML do Google Earth) Assista aqui um tutorial para criar o arquivo KML.

INSCRIÇÕES ENCERRADAS! SELECIONADOS PARA O CURSO A seleção dos candidatos levou em consideração a ordem cronológica de entrega dos documentos solicitados em conformidade com a chamada, incluindo o preenchimento do formulário, o envio de documento comprobatório de vinculação com instituição de ATER e o arquivo KML com a área a ser planejada. Foram desconsioderadas as inscrições de candidatos:

  • cujo documento não comprova a sua vinculação com não vinculados a instituições de ATER
  • cuja área escolhida envolve lote urbano;
  • cuja ordem de entrega tenha sido posterior ao 30º inscrito

Segue a lista dos selecionados para iniciarem as atividades na próxima segunda, dia 5/10/2015.

Extensionistas selecionados Envio documentação Comprobatória
Sergio Augusto Martins Faria 22/092015 15:09
Victor Hugo Pedraça Dias sim
Danilo Dos Anjos Sousa sim
Aldemir Teixeira Da Gama sim
Elisa Braga Saraiva sim
Alexsandro Mello Schmitz sim
Jose Otavio Varella sim
Cícero Batista Sobrinho sim
Odairson Primieri sim
Leandro Fernandes Gomes sim
Luis Fernando Parra Martin sim
Alice Silva Cardoso sim
Antonio Alves Maia Neto sim
Sandra Aparecida Dos Santos sim
Camila Pontes Abu Yaghi Pereira sim
Cláudia Bernardini sim
Luiz Eugênio Jacobs sim
Fabio Benitez Forgiarini sim
Renato De Carvalho Santos Silva sim
Hanny Heni Slany Pereira sim
Sonia Regina De Mello Pereira sim
Rodrigo Francisco sim
Rogerio Pietrzacka sim
Alberto Jorge Viana Da Rocha sim
Emiliana Cordioli sim
José Aloizio Nery sim
Adriane Lobo Costa sim
Sabrina Beatriz Quoos sim
Jaqueline Bernhard sim
Cicero Silva Santos 28/09/15 10:49

Segue o nome dos suplentes caso hajam desistências na primeira semana:

Luciana Neves Sarno Suplente 1
Daniela Stieven Suplente 2
Fausto Veiga de Alvarenga Suplente 3
liane dos santos Suplente 4
Marcelo Bento Nascimento da Silva Suplente 5

Para acessar o conteúdo do curso PDC gratuito e livre: https://grupos.moodle.ufsc.br/course/view.php?id=346

Tags: Ensino à distânciaEnsino de permacultura

NEPerma conclui quarta etapa de levantamento de informações em campo

18/08/2015 17:41
Natífio Gardelin, Arthur e Aline definindo estratégias para o manejo de águas na propriedade que fica em São Bonifácio-SC.

Natífio Gardelin, Arthur e Aline definindo estratégias para o manejo de águas na propriedade que fica em São Bonifácio-SC.

No mês de julho de 2015, o NEPerma esteve em campo para continuar os levantamentos de informações da fase de pesquisa do projeto Terra Permanente, integrante do edital 81/2013 do MDA/ CNPq, para revelar o quão a permacultura pode melhorar a qualidade de vida de agricultores, facilitando o planejamento e o manejo de propriedades rurais no bioma Floresta Atlântica.

Dentro das atividades de pesquisa-ação propostas pelo projeto, esta etapa de pesquisa realizou a gravação de entrevistas com os produtores rurais e foram realizadas coletas de amostras de plantas espontâneas bioindicadoras de saúde do solo, bem como, de serrapilheira para o monitoramento da produção de biomassa durante o período do inverno.

Na propriedade da família Gardelin houve a definição de locais de inserção de valas de infiltração de águas na zona 3. Já na propriedade da família souza houve o reconhecimento e a coleta de plantas espontâneas na zona 2. Na propriedade de Andreia Santos foi realizada a coleta de serrapilheira e também o monitoramento do cultivo de morangos ensacados com substrato local. Já na propriedade coletiva SPAço, houve a integração dos dados levantados com os avanços no planejamento da propriedade em conjunto com uma equipe de arquitetos da UFSC.

Filmagens com a família Souza em Rio Fortuna-SC.

Filmagens com a família Souza em Rio Fortuna-SC.

Nesta etapa foram gravadas entrevistas com os proprietários rurais para entender como a permacultura está influenciando suas decisões e ações do cotidiano. Estas entrevistas, unidas as demais imagens captadas ao longo do desenvolvimento do projeto Terra Permanente, irão compor um documentário. Para esta nova empreitada do NEPerma foi agregada a equipe a bolsista Elisa Alcocer, do curso de graduação em cinema da UFSC, cuja missão é transformar um limão em uma limonada.

A etapa de pesquisa continuará em 2015 com o acompanhamento das ações das famílias que resolveram incorporar a permacultura em suas rotinas de vida. Serão mais 2 campanhas de campo até dezembro.

Tags: PesquisaTerra Permanente

NEPerma conclui a terceira etapa de lavantamento de informações de campo pelo projeto Terra Permanente

25/03/2015 21:25
A geógrafa Leticia entrevistando o agricultor Reinaldo em Rio Fortuna.

Leticia e Leila entrevistando o agricultor Reinaldo em Rio Fortuna.

No mês de março de 2015, o NEPerma esteve em campo para continuar os levantamentos de informações da fase de pesquisa do projeto Terra Permanente, integrante do edital 81/2013 do MDA/ CNPq, para revelar o quão a permacultura pode melhorar a qualidade de vida de agricultores, facilitando o planejamento e o manejo de propriedades rurais no bioma Floresta Atlântica.

Dentro das atividades de pesquisa-ação propostas pelo projeto, esta etapa de pesquisa realizou entrevistas com os produtores rurais e foram realizadas coletas de amostras de plantas espontâneas bioindicadoras de saúde do solo, bem como, de serapilheira para o monitoramento da produção de biomassa no período do verão.

A equipe que participou das coletas e entrevistas no sítio Santos Leck em Águas Mornas.

A equipe que participou das coletas e entrevistas no sítio Santos Leck em Águas Mornas.

Em uma das unidades estudadas, o planejamento coletivo de uma ecovila, buscou mapear as espécies arbustivas e arbóreas dos jardins comestíveis já implantados. Para esta unidade, o próximo passo será determinar zonas energéticas individuais e coletivas para o grupo de moradores.

A etapa de pesquisa continuará em 2015 com o acompanhamento das ações das famílias que resolveram incorporar a permacultura em suas rotinas de vida. Serão mais 3 campanhas de campo até dezembro.

Tags: PesquisaTerra Permanente

NEPerma lança vídeos com depoimentos de alunos

11/12/2014 19:22

natifio_depoimentoO NEPerma lança uma série 13 vídeos contendo depoimentos de alunos que cursaram o Curso de Planejamento em Permacultura (PDC) do projeto Terra Permanente, oferecido pelo NEPerma em parceria com a ACESPA e CEDEJOR e financiado pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário e CNPq.

Esta série de depoimentos traz as sensações e expectativas criadas pelo PDC nos colegas que passaram por esta experiência. Os vídeos falam por si e o NEPerma agradece a todos pela oportunidade de compartilhar com o público suas experiências a respeito desta passagem.

O projeto Terra Permanente envolve atividades de pesquisa-ação em um universo onde os participantes, uma vez empoderados pelo PDC, passam a participar de ações de pesquisa em quatro Unidades Familiares Produtivas em municípios da grande Florianópolis.

A ideia dos vídeos foi concebida pelos participantes do NEPerma. A etapa de aquisição de imagens contou com Leticia dos Santos e Andersson Brito. A seleção de trechos por Arthur Nanni e pós-edição por Andersson Brito.

Assista a série de vídeos em nosso canal no Youtube

Permacultura na 13ª SEPEX

06/11/2014 14:41
Estande da Permacultura na SEPEX.

Estande da Permacultura na SEPEX.

Com a proposta de integrar os estandes do NEAMb, Geabio, TSGA e INCT, a equipe do NEPerma preparou para esta SEPEX, materiais de divulgação das atividades realizadas pelo núcleo, sobre o que é a permacultura e como ela pode ser útil a humanidade.

Assim, o estande contou com a participação direta dos parceiros do GEABio para esclarecer e informar o público a respeito dos princípios da permacultura, as zonas energéticas, ecologia cultivada, o perigo dos transgênicos, uso de veículos movidos a tração animal (bicicleta), dentre outros assuntos que perpassam os dois grupos.

Além dos cartazes explicativos e com registro dos projetos do NEPerma e GEABio, o estande ofereceu também, mudas de Açaí Juraçara (para doação), amostras de solo, variedades de leguminosas, espécies cultivadas na horta do Geabio e plantas alimentícias não-convencionais (PANCs) para exposição e degustação. Ainda foi realizada uma oficina de Plantas Alimentícias Não Convencionais e uma roda de conversa sobre Permacultura.

Um descontentamento do de todos os grupos envolvidos foi um não entendimento de montagem dos estandes, por parte da comissão de organização da SEPEX, que infelizmente segregou os espaços entre os grupos com divisórias, dificultando a integração entre esses e prejudicando o compartilhamento dos conhecimentos com o público.

Agradecemos ao público que interagiu com os estantes dos grupos, pelo trabalho em conjunto e esperamos continuar com essa parceria para futuras atividades.

Texto: Letícia dos Santos

Tags: Educação ambiental

NEPerma conclui o terceiro bloco do PDC Terra Permanente

14/08/2014 23:02
A arquiteta Soraya Nór compartilhando conhecimentos sobre a técnica construtiva com barro bambu-a-pique.

Soraya Nór compartilhando conhecimentos sobre a técnica construtiva com barro bambu-a-pique.

Nesta semana o NEPerma concluiu o 3o. bloco do curso de planejamento permacultural (PDC) do projeto Terra Permanente. Foram mais três dias de intensas atividades junto a ACESPA, parceira no desenvolvimento do projeto Terra Permanente.

Neste bloco, os alunos vivenciaram a discussão acerca da sistematização de águas na paisagem e no ambiente planejado, bioconstruções, energia na paisagem e o seu aproveitamento e, estruturas invisíveis.

Arthur Nanni apresentando do Sistema Agroflorestal (SAF) "de carona" implanto na Zona 3 do sítio Igatu em São Pedro de Alcântara.

Arthur Nanni apresentando do Sistema Agroflorestal (SAF) “de carona” implanto na Zona 3 do sítio Igatu em São Pedro de Alcântara.

Os alunos do curso, representados por agricultores e extensionistas rurais de seis municípios de Santa Catarina, prosseguirão até outubro participando de atividades teórico-práticas para melhor compreender as potencialidades de aplicação da permacultura em suas propriedades rurais, desde a concepção de pequenos elementos até o planejamento sistêmico integrado.

Este bloco do curso contou com duas práticas, a bioconstrução de paredes a partir da técnica construtiva bambu-a-pique e também, a visita técnica ao sítio Igatu, para verificação de conhecimentos até aqui compartilhados, como distribuição de zonas, seus elementos constituintes e formas de manejo integradoras entre zonas energéticas da propriedade rural.

“Sinta o fluxo e trabalhe com ele”

Em tudo existe energia, então, se a gente não souber sentir aonde está esta energia no espaço em que a gente tá, a gente não vai conseguir trabalhar com esse fluxo e não vai deixar a natureza fazer o trabalho dela e a gente conseguir trabalhar junto com ela.

Reinaldo de Souza – agricultor de Rio Fortuna – SC

 O curso de planejamento permacultural do projeto Terra Permanente tem o apoio do MDA e CNPq.

Tags: Educação ambientalEnsino de permaculturaTerra Permanente

Permacultura na Escola Maria Conceição Nunes em Florianópolis/SC

16/06/2013 00:56

Preparação de mudas para a Zona 1.

O Projeto de Permacultura desenvolvido na Escola Maria C. Nunes, situada no bairro Rio Vermelho, conta com a orientação de Arthur Nanni e execução da permacultora Petra Viebrantz, bolsista do projeto e certificada pelo PDC da primeira turma da disciplina de Introdução à Permacultura. A primeira etapa do projeto baseia-se em observações espaciais da área total da escola, levando em consideração aspectos como: posição do sol, incidência de ventos, qualidade do solo e disposição do terreno (inclinação). Estas observações são necessárias para se estabelecer os setores e posteriormente as zonas de planejamento. Foram consideradas também as variações climáticas e espaciais em relação às estações do ano. Posteriormente, buscou-se analisar que tipos de materiais físicos estavam à disposição no local para que pudessem ser aproveitados. A próxima etapa consistiu na criação de um croqui do pátio da escola, com intuito de visualizar e definir as diferentes Zonas e Setores na escola, podendo assim trazer elementos pertinentes a cada zona, tais como o refeitório (Zona 0), que gera resíduos que são aproveitados para formação de canteiros (Zona 1 ao lado ao refeitório), que por sua vez é constituída de uma horta circular com boa diversidade de hortaliças, plantas bioativas, entre outros, além da vermicompostagem. Na Zona 2 estão sendo implantadas árvores frutíferas e canteiros com espécies trepadeiras e flores.

Transplante de mudas.

O andamento do projeto está atualmente na etapa de coleta diária e disposição dos resíduos orgânicos para a compostagem, manutenção do solo das mudas de árvores frutíferas e criação da horta circular (mandala). O desenvolvimento das atividades na Escola é desenvolvido com a participação dos alunos, atualmente turmas de 6º e 7º ano, baseado nos princípios da Permacultura e numa pedagogia de amor e respeito pela natureza e pelo próximo. Além disso, conta com a participação e orientação da Professora Cátia e dos voluntários Marcos e Ícaro (Cepagro). Paralelamente, Douglas Flores, representante da comunidade da Escola, segue cursando a disciplina Introdução à Permacultura na UFSC na busca de manter a continuidade de transmissão dos conhecimentos aos professores.

Texto: Petra Viebrantz

Tags: Permacultura na escola