Fundamentos de ecologia é tema de encontro em São Pedro de Alcântara

01/05/2019 16:59

Professor Arno e os docentes da escola Gama Rosa.

O projeto Permacultura na Escola realizou nesta semana o terceiro encontro da formação básica em permacultura com os docentes da escola Gama Rosa em São Pedro de Alcântara – SC. O professor Arno Blankensteyn compartilhou conhecimentos sobre ecologia, um dos pilares da permacultura.

A formação básica em permacultura é uma das etapas previstas no projeto que se iniciou em janeiro e segue em curso para promover a educação ambiental nos ensinos fundamental e médio da Escola. Após a formação dos docentes, terão início as atividades de intervenção segundo o planejamento em permacultura, que será o tema de projeto final dessa primeira etapa. Nas etapas posteriores, agentes da comunidade poderão participar, buscando auxiliar nas ações de implantação e manejo das técnicas da permacultura.

Tags: ExtensãoPermacultura na escola

Bosque de CFH: uma sala de aula viva

14/09/2018 10:54

O Projeto de Recuperação e Educação Ambiental no Bosque do CFH realiza desde 2015 atividades que buscam contribuir para a recuperação ambiental e  para a construção de um espaço didático de ensino, voltado à reintegração das pessoas aos ecossistemas.

Através de aulas, minicursos, mutirões e atividades em uma metodologia vivencial e teórico-prática, foram recebidos acadêmicos de diferentes cursos da UFSC e UDESC, tais como, Psicologia, Educação no Campo, Geografia, Artes Visuais, Jornalismo, Agronomia, incluindo a eclética turma da disciplina “Introdução a Permacultura”, que puderam somar o exercício do olhar na perspectiva agroecológica e permacultural às suas formações curriculares.

O projeto, ao contribuir para a formação de identidade do território do Bosque, entende esse espaço como de Recuperação e Preservação Ambiental, onde o elemento humano está presente, buscando potencializar a aplicação de seus saberes e fazeres à um espaço menos urbanizado, vivo e de convívio comunitário.Assim, o bosque pode ser entendido como um laboratório a céu aberto na UFSC. Uma extensão dos tradicionais espaços fechados de aprendizagem,  voltado à Educação Ambiental onde conceitos como sucessão ecológica, desenvolvimento de solos, manejo de águas e cultivo de alimentos podem ser observados,  experimentados e por fim, compreendidos. O vídeo mostra um pouco da aplicação desses conceitos, da prática de trabalho do Projeto e como o bosque pode ser utilizado quanto objeto de estudo.

Quer participar? Acesse a página do projeto no Facebook ou envie um e-mail para . Convide-se para os mutirões que ocorrem todas as sextas-feiras às 9h ou apareça na sala do NEPerma, que fica no sexto andar do Bloco F do CFH. Dúvidas, sugestões e críticas são sempre bem-vindas!

Texto: Melina Gonçalves, Amanda Vita e Luiz Leal.

Revisão: Arthur Nanni

Projeto do Bosque é premiado em Brasília

30/08/2018 11:33

Em 23 de agosto ocorreu a premiação do Projeto de Recuperação do Bosque do CFH no evento 7° Prêmio da Agenda Ambiental de Administração Pública (A3P) “Melhores Práticas de Sustentabilidade”, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Dentre mais de 70 projetos inscritos, o projeto da UFSC ficou selecionado entre 12 na categoria Uso e Manejo de Recursos Naturais.

Equipe do NEPerma e CGA na premiação.

O projeto de Recuperação do Bosque do CFH é uma iniciativa discente que existe desde 2014 e é coordenado pelo NEPerma em parceria com a Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC (CGA). As ações de recuperação desenvolvidas buscam melhorias na estruturação e fertilidade dos solos,  incluindo desde o restabelecimento da cobertura vegetal, remoção de espécies vegetais exóticas (Eucalyptus e Casuarinas), plantio de sementes e mudas e de mata ciliar dos cursos d’água.

A premiação não apenas é uma forma de reconhecimento do empenho e das diretrizes adotadas no desenvolvimento do projeto, inclui também uma forma de reconhecimento da necessidade da quebra de antigos paradigmas, permitindo assim, uma abertura à novas pluralidades nos conceitos de recuperação e educação ambiental, sendo a permacultura e agroecologia amplamente utilizadas nesse processo.

O Prêmio A3P é uma iniciativa que busca reconhecer nacionalmente projetos que possam se tornar modelo de sustentabilidade e uso racional dos bens públicos e recursos naturais, impactando na qualidade de vida de quem faz mão destes serviços e gerando conscientização.

O Projeto segue suas atividades em constância com a lógica da permacultura, através da construção coletiva da recuperação ambiental do Bosque do CFH. Quer participar? Todas as sextas-feiras a partir das 9:00 ocorrem mutirões participativos no Bosque, é só chegar!

Leia mais no site do Ministério do Meio ambiente

Texto: Allisson Castro, Amanda Vita e Luiz Leal

Revisão: Arthur Nanni

Tags: Educação ambientalPrêmioProjeto BosqueUFSC

NEPerma e Igatu apresentados em PDC da Austrália

28/11/2017 23:30

Arthur Nanni apresentando a palestra “Permaculture in southern Brazil”.

A história do NEPerma se confunde com a do Sítio Igatu, que iniciou suas atividades em 2011 para ser um local de testes e ensaios de tecnologias sociais aplicadas ao planejamento em permacultura. Com o tempo, 0 Sitio Igatu passou a ser informalmente o laboratório de experiências que provém conteúdo à disciplina “Introdução à permacultura”, ofertada desde 2012 pelo curso de Geografia da UFSC. Logo após, em 2013, as ações de pesquisa e extensão iniciadas através da criação do NEPerma passaram também a considerar a área do sítio como espaço demostrativo, oferecendo aos participantes de cursos, um espaço para praticar e reforçar os conhecimentos compartilhados em sala de aula.

A história do Sítio Igatu foi contada através da palestra “Permaculture in southern Brazil”, que foi apresentada no Curso de Planejamento em Permacultura (PDC), oferecido no mês de novembro pelo Centro de Aprendizado em Permacultura Food Forest, sediado na cidade Gawler no estado da Austrália do Sul. O centro é uma referência em permacultura na Austrália, que acumula mais de 30 anos de experiência da família Brookman.

Na palestra, o permacultor/professor Arthur Nanni, apresentou como é pensado o planejamento em permacultura para pequenas propriedades rurais do sul do Brasil, levando em consideração estratégias de desenvolvimento de baixo impacto em climas úmidos subtropicais. Além disso, foi também abordado o uso Sistemas de Informações Geográficas livres aplicados ao manejo permacultural de pequenas propriedades rurais.

Graham Brookman, Arthur Nanni e Keri Chiveralls no centro de aprendizado Food Forest.

O PDC oferecido pelos Brookman segue o currículo internacionalmente reconhecido, que certifica os participantes como permacultores, tal como faz o NEPerma em sua disciplina. O curso contou com a participação de mais de 10 instrutores em permacultura, que contribuíram de forma plural para enriquecer esta formação. Um dos destaques do curso, foi a participação de David Holmgren, co-criador do conceito de permacultura, reconhecido mundialmente por seus livros, que são frutos de muita bagagem teórica e prática.

Texto: Arthur Nanni

Tags: PDC

Recuperação do bosque da UFSC foi oficina na SEMAGEO desse ano

27/10/2017 08:27

 

Luiz Leal, permacultor e bolsista do projeto, explicando aos participantes às técnicas de recuperação por meio de Sistemas Agroflorestais dentro do planejamento por zonas energéticas da permacultura.

O NEPerma ofereceu durante a 38ª Semana Acadêmica de Geografia da UFSC a oficina “Introdução à Recuperação Ambiental e ao Manejo Agroflorestal do Bosque da UFSC. A oficina foi ministrada por Luiz Leal, Mel Gonçalves e Maria Helena Lenzi.

Na oficina, os participantes puderam compreender melhor o planejamento de espaços pensado através da lógica da permacultura, suas zonas energéticas e distribuição de elementos na paisagem. Essas estratégias possibilitam a recuperação de ambientes por meio de técnicas que, uma vez integradas, conduzem a uma maior efetividade do processo.

O projeto de recuperação ambiental teve início em 2014 e é uma iniciativa de acadêmicos de diferentes cursos da UFSC, que conta com a coordenação compartilhada do NEPerma e da Gestão Ambiental.

Para saber mais sobre as ações do projeto…

Tags: Educação ambiental

Cartilha do Bosque da UFSC

02/09/2017 14:47

O projeto de extensão de Recuperação Ambiental do Bosque da UFSC lança sua cartilha virtual. Com ela, o projeto busca mostrar o que está sendo feito para a recuperação da área do bosque e, também, orientar e educar os leitores para questões ambientais.

A cartilha é uma iniciativa dos permacultores e estudantes de graduação Pedro Buss Martins, Guilherme Fabrin, Leonardo Saconatto e Lucas Espirito Santo.

Baixe a cartilha aqui

 

Tags: Educação ambientalProjeto Bosque

Permacultura e Educação Ambiental no Bosque do CFH/UFSC

11/05/2017 22:23

Iniciaram-se hoje as atividades semanais do Projeto Permacultura e Educação Ambiental no Bosque do CFH/UFSC. Estas atividades serão uma excelente oportunidade para práticas e troca de saberes sobre permacultura, agroecologia, sistemas agroflorestais e educação ambiental. Os participantes poderão conhecer as ações já realizadas para a recuperação ambiental do Bosque do CFH, conhecer os princípios e práticas da permacultura, implantar e manejar sistemas agroflorestais agroecológicos, aprender sobre bioconstrução com uso de terras e bambu, entre outros temas.

Quando? Todas as quintas-feiras, a partir das 14:30h.

Onde? no Bosque do CFH, próximo ao Planetário da UFSC.

Todas as atividades são gratuitas e abertas à comunidade!

O que sugerimos levar: sementes para plantar, roupa adequada para colocar a mão na terra (idealmente calça, camiseta manga longa, calçado fechado), luvas, facão (se quiser), repelente e proteção solar.

O projeto dispõe de ferramentas e carrinhos de mão.

Em caso de chuva não teremos atividade no dia.

Confira algumas fotos de atividades anteriores no Bosque

I Oficina de Agrofloresta Agroecológica – outubro de 2016

I Oficina de Bioconstrução: o bambu como material de construção – outubro de 2016

Tags: AtividadesEducação ambientalProjeto Bosque

Permacultura e educação ambiental são temas de TCC na geografia

17/12/2016 20:34
Petra Viebrantz e a banca avaliadora de seu trabalho de conclusão de curso.

Petra Viebrantz e a banca avaliadora de seu trabalho de conclusão de curso.

O trabalho de conclusão e curso (TCC) de Petra Viebrantz, que versou sobre “A permacultura como estratégia de educação ambiental formal: potencialidades e limitações“, foi apresentado em 16 de dezembro de 2016 no NEPerma, sob a avaliação da banca constituída pelo orientador Arthur Nanni, a Profa. Rosemy Nascimento doutorando em Geografia e Mestre em Ecossistemas Marcelo Venturi.

O trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre a permacultura expondo sua visão, os princípios éticos e o método de planejamento espaços, abordando a temática sobre permacultura em escolas e o ensino de educação ambiental formal. O TCC versou sobre as principais políticas públicas e programas relacionados ao tema no Brasil, em Santa Catarina e no município de Florianópolis, contextualizando também a função social das escolas dentro desta temática.

O TCC nasceu de um estudo de caso vinculado ao projeto de extensão “Permacultura na Escola”, realizado na EBM Maria C. Nunes, localizada no bairro Rio Vermelho em Florianópolis entre 2013 e 2014, relatando como se deu a realização do planejamento permacultural e o processo pedagógico de ensino baseado na permacultura desenvolvido na escola, apontando através de resultados de pesquisa, quais foram os potenciais e as limitações encontradas.

Texto de Petra Viebrantz com revisão de Arthur Nanni

Tags: Educação ambientalEnsino de permaculturaTCC

NEPerma participa de encontro de sistematização de Núcleos de Agroecologia

16/10/2016 09:36

Nos dias 18 a 20 de setembro de 2016, Marcelo Venturi e Arthur Nanni representaram o NEPerma, juntamente com a komboza, em uma estada na  ELAA – Escola Latinoamericana de Agroecologia, no município de Lapa/PR.

O encontro teve o objetivo de sistematizar as experiências dos núcleos de agroecologia das universidades do sul do Brasil, que foram criados/aprimorados durante os últimos editais do CNPq relacionados ao assunto. Mas além desses núcleos, foram convidados alguns representantes de outros grupos e coletivos, visando contribuírem com a prática. Assim estiveram também, por exemplo, indígenas Guaranis do Morro dos Cavalos, que foram nossa mais agradável surpresa, abaixo entenderão o porquê.

Algumas outras pessoas da UFSC ficaram de ir e não foram. Mas em minha contagem inicial estávamos em torno de 36 participantes de núcleos na abertura, e destes em torno de 12 têm alguma ligação direta com a UFSC, através dos 5 núcleos ou projetos que foram desenvolvidos aqui. A saber: O NEPerma, o CCA com o pessoal do PRV coordenado pelo prof Pinheirinho e do Plantio Direto coordenado pelo prof Jucinei, da rede de SAFAS coordenado pelo prof Ilyas e o pessoal do EduCampo/CED, coordenado pela Profa. Thayse. Assim, a UFSC esteve presente em peso. Apesar disso ser interessante por demonstrar nossa força no sentido da agroecologia no sul do país, essa participação nos mostra também outro ponto: sabemos que além destes núcleos oficialmente representados temos, como UFSC, vários outros grupos relacionados diretamente à temática – Neamb, Gepa, GeaBio, horto do HU, Compostagem, etc… E NÃO CONVERSAMOS ENTRE NÓS. Somos eficientes em agir para fora da instituição mas trocamos e conversamos pouco com quem está em casa.

Além dos supracitados, outro grupo semelhante presente foi um grupo sem vinculação oficial à universidade do litoral do paraná, mas relacionado à esta, que se diz autogestionado e apresentou materiais assumidamente anarquistas. Também estavam presentes outros tantos núcleos com ricas experiências, e alguns que lamentamos não poder ajudar mais ou não ter mais pernas para atendermos no que diz respeito à demandas de Cursos de Planejamento em Permacultura (PDC) em suas cidades/universidades.

Após apresentações tivemos agradáveis recepções incluindo uma abertura emocionante com pessoas de diversos países que são jovens estudantes da ELAA. Em seguida traçamos uma linha do tempo da agroecologia no Sul do Brasil, através dos relatos do que cada um considerou importante para si. Aí algumas coisas começaram a me chamar atenção: o assunto permacultura na linha surgiu por outras pessoas além de nós, no caso, pelos índios Guaranis do Morro dos Cavalos (Palhoça/SC). Outros pontos marcantes colocados nessa história foi o primeiro PDC do Brasil com Bill Mollison em Porto Alegre no RS em 1992, os demais PDCs e os Congressos Brasileiros de Agroecologia.

Aprendemos e exercitamos algumas técnicas de sistematização, que ajudam muito na organização de grupos que tem objetivos claros. Isso já nos serve de dica. Precisamos ter clareza do que queremos. Nestes exercícios de sistematização das experiências da região, separados em temas avaliaríamos impressões dos núcleos em relação a esses assuntos. Neste momento o grupo dos indígenas pediu para fazer a parte, pois a realidade deles é bem diferente da nossa e acabam, por isso, sendo excluídos nos discursos. Assim, preferiram fazer toda a análise sozinhos.

Após os grupos apresentarem os resultados da análise coletiva os Guaranis falaram de suas demandas, trabalhos desenvolvidos e relataram uma importante experiência que tiveram recentemente, um PDC que participaram no Instituto Çarakura.

“Após este PDC, os Guaranis retornaram pra aldeia e os demais membros começaram a perguntar o que era Permacultura. Para explicar, os representantes que participaram pediram para os seus colegas desenharem ´NHANDEREKÓ“, uma palavra em guarani que significa MODO DE VIDA GUARANI e envolve tudo o que é deles: agricultura, natureza, fé e religião, vida, modo de viver, etc. Depois dos colegas índios desenharem o nhanderekó, os que fizeram o PDC falaram: “- então, isso é permacultura! É o nome que os brancos dão pra nhanderekó!”
Não preciso dizer que tivemos uma agradável surpresa, mas infelizmente esse momento não foi gravado. Conclui que devemos pensar numa boa parceria também com esse povo.

COMPROMISSOS

  • Evento pra julho de 2017 com objetivo de reunir todos esses grupos e núcleos de SC, envolvendo outras universidades, grupos independentes, experiências científicas, etc, a fim de conhecermos, trocarmos experiências e organizarmos uma rede catarinense.
  • Unir todos grupos que trabalham agroecologia na UFSC nas Sepex – Semana de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSC, através de um estande em conjunto. Assim teremos obrigação de nos reunir pelo menos uma vez por ano e tomar conhecimento do que os grupos daqui estão fazendo.

Algumas impressões finais

Temos muitos objetivos em comum com outros grupos de agroecologia, mas realmente a permacultura se difere por sermos “mais radicais” que o restante. Acho que um pouco disso se deve pelos representantes que enviamos.

Conseguimos deixar claro nossos posicionamentos nos sentidos: (1) da busca pela autonomia, tanto dos agricultores quanto dos núcleos e grupos, em relação ao governo. Nosso posicionamento valorizando em primeiro lugar o autoconsumo e apenas depois o compartilhamento de excedentes, enquanto que um discurso padrão nos demais grupos sempre remete “à renda do agricultor”. Até nisso nos aproximamos mais dos indígenas.
(2) Na relação que vemos de libertar o agricultor e os núcleos de qualquer dependência, seja de insumos e agrotóxicos, assim como a dependência de grandes empresas de tecnologias, dos governos, e até discutimos a questão dos softwares livres como Linux e todos os programas que utilizamos em nosso projetos. Isso teve muito boa receptividade, quero ver coragem das pessoas adotarem.

Algumas fotos estão disponíveis na galeria de fotos do Neperma:
http://galeria.ufsc.br/permacultura/outros/  e no facebook.

Relato e opinião por Marcelo Venturi

PermaChico: Formação Franciscana em Permacultura

26/07/2016 16:33

Com o objetivo de implantar um Programa de Formação para a Sustentabilidade e um espaço educador sustentável para os seminaristas e freis franciscanos, a Província São Lourenço de Brindes dos Freis Capuchinhos do Paraná e Santa Catarina firmou junto ao Núcleo de Estudos em Permacultura o Projeto de Formação – Espiritualidade Franciscana e Ecologia.

Seminaristas e freis franciscanos se juntam à equipe do projeto em dinâmica da diversidade.

O projeto compreende um curso de extensão em educação ecológica seguindo os moldes do Curso de Planejamento Permacultural (PDC), carinhosamente denominado como PermaChico, e em 2016 terá a duração de 9 meses.

O PermaChico conta com sete visitas da equipe ao seminário franciscano para as aulas práticas em Almirante Tamandaré/PR e é acrescido de conteúdos a distância compostos por textos, vídeos e exercícios, gerando uma carga horária total de 128 horas.

A equipe do projeto é constituída por permacultores do NEPerma: Aline de Vasconcelos e Marcelo Venturi, com participação especial dos permacultores Letícia dos Santos, Jefferson Mota e Arthur Nanni, além de dois representantes da província franciscana, Luiz Antônio Frigo e Rívea Borges. Um projeto participativo e integrativo, criador e mantenedor de redes de trabalho.

Permacultura em uma palavra.

Segundo os representantes da Província a pretensão é que o programa de formação seja um processo contínuo nas propriedades franciscanas, tornando-se uma ferramenta efetiva de gestão ambiental. Para eles a permacultura é uma forma de estar em coerência e demonstrar o compromisso pessoal e institucional mais responsável com o aspecto ecológico da missão Franciscana.

“Permacultura não é mais um jeito de viver como um ‘natureba individualista’,
mas sim reconhecer-se como parte de um ecossistema, e ficar atentos às consequências que seus atos trazem para ele”

Paulo Daniel Pereira Matias, Seminarista Franciscano

Ao unir os saberes permaculturais e francisclarianos o projeto aposta na permacultura como forma de construir/materializar os caminhos propostos por São Francisco de Assis.

Texto de Aline de Vasconcelos

Diálogo após observação da natureza e prática de leitura da paisagem.

 

Aula PANCs Plantas Alimentícias Não Convencionais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tags: Educação ambientalEnsino de permaculturaPermaChico