Participe do projeto “Permacultura brasileira”

02/01/2022 20:59

O NEPerma/UFSC iniciará em fevereiro o projeto de pesquisa Permacultura Brasileira, que busca compreender, sistematizar e revelar como evoluiu a permacultura (cultura de permanência) passados 30 anos de interações no Brasil.

Uma equipe de pesquisadores do NEPerma/UFSC irá a campo conhecer experiências em permacultura em nível nacional. A pesquisa tem a expectativa de gerar produtos consolidados de consulta e suporte à tomada de decisão, para fomentar a popularização da permacultura no Brasil.

Você vive a permacultura ou conhece experiências de cultura permanente? Ficou com vontade de participar?

Inscreva-se aqui para construirmos juntos uma permacultura com cara brasuca.

 

Tags: Permacultura brasileiraPesquisa

NEPerma conclui quarta etapa de levantamento de informações em campo

18/08/2015 17:41
Natífio Gardelin, Arthur e Aline definindo estratégias para o manejo de águas na propriedade que fica em São Bonifácio-SC.

Natífio Gardelin, Arthur e Aline definindo estratégias para o manejo de águas na propriedade que fica em São Bonifácio-SC.

No mês de julho de 2015, o NEPerma esteve em campo para continuar os levantamentos de informações da fase de pesquisa do projeto Terra Permanente, integrante do edital 81/2013 do MDA/ CNPq, para revelar o quão a permacultura pode melhorar a qualidade de vida de agricultores, facilitando o planejamento e o manejo de propriedades rurais no bioma Floresta Atlântica.

Dentro das atividades de pesquisa-ação propostas pelo projeto, esta etapa de pesquisa realizou a gravação de entrevistas com os produtores rurais e foram realizadas coletas de amostras de plantas espontâneas bioindicadoras de saúde do solo, bem como, de serrapilheira para o monitoramento da produção de biomassa durante o período do inverno.

Na propriedade da família Gardelin houve a definição de locais de inserção de valas de infiltração de águas na zona 3. Já na propriedade da família souza houve o reconhecimento e a coleta de plantas espontâneas na zona 2. Na propriedade de Andreia Santos foi realizada a coleta de serrapilheira e também o monitoramento do cultivo de morangos ensacados com substrato local. Já na propriedade coletiva SPAço, houve a integração dos dados levantados com os avanços no planejamento da propriedade em conjunto com uma equipe de arquitetos da UFSC.

Filmagens com a família Souza em Rio Fortuna-SC.

Filmagens com a família Souza em Rio Fortuna-SC.

Nesta etapa foram gravadas entrevistas com os proprietários rurais para entender como a permacultura está influenciando suas decisões e ações do cotidiano. Estas entrevistas, unidas as demais imagens captadas ao longo do desenvolvimento do projeto Terra Permanente, irão compor um documentário. Para esta nova empreitada do NEPerma foi agregada a equipe a bolsista Elisa Alcocer, do curso de graduação em cinema da UFSC, cuja missão é transformar um limão em uma limonada.

A etapa de pesquisa continuará em 2015 com o acompanhamento das ações das famílias que resolveram incorporar a permacultura em suas rotinas de vida. Serão mais 2 campanhas de campo até dezembro.

Tags: PesquisaTerra Permanente

NEPerma conclui a terceira etapa de lavantamento de informações de campo pelo projeto Terra Permanente

25/03/2015 21:25
A geógrafa Leticia entrevistando o agricultor Reinaldo em Rio Fortuna.

Leticia e Leila entrevistando o agricultor Reinaldo em Rio Fortuna.

No mês de março de 2015, o NEPerma esteve em campo para continuar os levantamentos de informações da fase de pesquisa do projeto Terra Permanente, integrante do edital 81/2013 do MDA/ CNPq, para revelar o quão a permacultura pode melhorar a qualidade de vida de agricultores, facilitando o planejamento e o manejo de propriedades rurais no bioma Floresta Atlântica.

Dentro das atividades de pesquisa-ação propostas pelo projeto, esta etapa de pesquisa realizou entrevistas com os produtores rurais e foram realizadas coletas de amostras de plantas espontâneas bioindicadoras de saúde do solo, bem como, de serapilheira para o monitoramento da produção de biomassa no período do verão.

A equipe que participou das coletas e entrevistas no sítio Santos Leck em Águas Mornas.

A equipe que participou das coletas e entrevistas no sítio Santos Leck em Águas Mornas.

Em uma das unidades estudadas, o planejamento coletivo de uma ecovila, buscou mapear as espécies arbustivas e arbóreas dos jardins comestíveis já implantados. Para esta unidade, o próximo passo será determinar zonas energéticas individuais e coletivas para o grupo de moradores.

A etapa de pesquisa continuará em 2015 com o acompanhamento das ações das famílias que resolveram incorporar a permacultura em suas rotinas de vida. Serão mais 3 campanhas de campo até dezembro.

Tags: PesquisaTerra Permanente

NEPerma conclui a segunda etapa de lavantamento de informações de campo pelo projeto Terra Permanente

19/12/2014 11:28
Leila e Leticia em entrevista com Natifio Gardelin.

Leila e Leticia em entrevista com Natifio Gardelin.

No mês de dezembro de 2014, o NEPerma esteve em campo para continuar os levantamentos de informações da fase de pesquisa do projeto Terra Permanente, iniciada em março de 2014 e que envolve produtores rurais de quatro municípios da grande Florianópolis. A equipe participativa e divertida rodou muitos quilômetros na “komboza abacate”, adquirida através do edital 81/2013 do MDA/ CNPq, para revelar o quão a permacultura pode melhorar a qualidade de vida dos agricultores.

Levantamento de características dos solos em uma das propriedades rurais avaliadas.

Cristiane e Leila realizando o levantamento de características dos solos em uma das propriedades rurais avaliadas em São Bonifácio.

Após concluir o Curso de Planejamento em Permacultura os agricultores passaram a implementar, com o apoio da equipe do NEPerma, modificações em seus espaços de manejo. Estas mudanças estão sendo realizadas/monitoradas em um regime de pesquisa-ação. Esta etapa de pesquisa prevê a realização de entrevistas com os produtores rurais, para compreensão das mudanças que a permacultura pode promover na sustentabilidade das propriedades rurais. Além desta ação, estão sendo realizadas coletas de amostras de solos para o entendimento de melhoras na saúde destes, uma vez submetidos ao manejo ecológico.

Leão, Andreia, Marcelo, Celso, Aline, Arthur Arno após concluído o enchimento dos sacos de produção de morangos com a solução local.

Leão, Andreia, Marcelo, Celso, Aline, Arthur, Jefferson e Arno após concluído o enchimento dos sacos de produção de morangos com a solução local.

Na propriedade de Andreia e Leão, produtores neorurais de Águas Mornas, o NEPerma avalia o uso de biomassa local para o cultivos vegetais e para a criação de galinhas. Na produção de morangos, estamos testando a substituição de um pacote comercial por uma solução local de substrato em sacos. No espaço de produção da família Souza em Rio Fortuna, a equipe realizou a coleta de amostras de solos para determinação densidades e fertilidade. Além disso, foi realizado um levantamento de plantas espontâneas bioindicadoras de fertilidade dos solos. Nesta parcela da propriedade está em curso o desenvolvimento de um Sistema Agroflorestal (SAF) que contará com a inserção de galinhas.

Arno, Jefferson e Reinaldo de Souza na área de SAF que receberá a introdução de galinhas no manejo.

Arno, Jefferson e Reinaldo de Souza na área de SAF que receberá a introdução de galinhas no manejo.

Na quarta unidade familiar que o Terra Permanente avalia, o foco da pesquisa está voltado para a reorganização do espaço de convivência de um assentamento coletivo. Esta avaliação partiu do mapeamento da biodiversidade existente e como esta se situa enquanto zonas energéticas da permacultura.

Arthur, Vera, Jefferson, Guisela, Aline, Marcelo e Arno na zona 1 de uma das participantes do projeto SPAço em São Pedro de Alcântara.

Arthur, Vera, Jefferson, Guisela, Aline, Marcelo e Arno na zona 1 de uma das participantes do projeto SPAço em São Pedro de Alcântara.

A etapa de pesquisa continuará em 2015 com o acompanhamento das ações das famílias que resolveram incorporar a permacultura em suas rotinas de vida. Serão mais 3 campanhas de campo até setembro, para sabermos em um total de 18 meses, como estas ações estão afetando a qualidade de vida destas famílias.

Tags: PesquisaTerra Permanente