Projeto do Bosque é premiado em Brasília

30/08/2018 11:33

Em 23 de agosto ocorreu a premiação do Projeto de Recuperação do Bosque do CFH no evento 7° Prêmio da Agenda Ambiental de Administração Pública (A3P) “Melhores Práticas de Sustentabilidade”, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Dentre mais de 70 projetos inscritos, o projeto da UFSC ficou selecionado entre 12 na categoria Uso e Manejo de Recursos Naturais.

Equipe do NEPerma e CGA na premiação.

O projeto de Recuperação do Bosque do CFH é uma iniciativa discente que existe desde 2014 e é coordenado pelo NEPerma em parceria com a Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC (CGA). As ações de recuperação desenvolvidas buscam melhorias na estruturação e fertilidade dos solos,  incluindo desde o restabelecimento da cobertura vegetal, remoção de espécies vegetais exóticas (Eucalyptus e Casuarinas), plantio de sementes e mudas e de mata ciliar dos cursos d’água.

A premiação não apenas é uma forma de reconhecimento do empenho e das diretrizes adotadas no desenvolvimento do projeto, inclui também uma forma de reconhecimento da necessidade da quebra de antigos paradigmas, permitindo assim, uma abertura à novas pluralidades nos conceitos de recuperação e educação ambiental, sendo a permacultura e agroecologia amplamente utilizadas nesse processo.

O Prêmio A3P é uma iniciativa que busca reconhecer nacionalmente projetos que possam se tornar modelo de sustentabilidade e uso racional dos bens públicos e recursos naturais, impactando na qualidade de vida de quem faz mão destes serviços e gerando conscientização.

O Projeto segue suas atividades em constância com a lógica da permacultura, através da construção coletiva da recuperação ambiental do Bosque do CFH. Quer participar? Todas as sextas-feiras a partir das 9:00 ocorrem mutirões participativos no Bosque, é só chegar!

Leia mais no site do Ministério do Meio ambiente

Texto: Allisson Castro, Amanda Vita e Luiz Leal

Revisão: Arthur Nanni

Tags: Educação ambientalPrêmioProjeto BosqueUFSC

Recuperação do bosque da UFSC foi oficina na SEMAGEO desse ano

27/10/2017 08:27

 

Luiz Leal, permacultor e bolsista do projeto, explicando aos participantes às técnicas de recuperação por meio de Sistemas Agroflorestais dentro do planejamento por zonas energéticas da permacultura.

O NEPerma ofereceu durante a 38ª Semana Acadêmica de Geografia da UFSC a oficina “Introdução à Recuperação Ambiental e ao Manejo Agroflorestal do Bosque da UFSC. A oficina foi ministrada por Luiz Leal, Mel Gonçalves e Maria Helena Lenzi.

Na oficina, os participantes puderam compreender melhor o planejamento de espaços pensado através da lógica da permacultura, suas zonas energéticas e distribuição de elementos na paisagem. Essas estratégias possibilitam a recuperação de ambientes por meio de técnicas que, uma vez integradas, conduzem a uma maior efetividade do processo.

O projeto de recuperação ambiental teve início em 2014 e é uma iniciativa de acadêmicos de diferentes cursos da UFSC, que conta com a coordenação compartilhada do NEPerma e da Gestão Ambiental.

Para saber mais sobre as ações do projeto…

Tags: Educação ambiental

Cartilha do Bosque da UFSC

02/09/2017 14:47

O projeto de extensão de Recuperação Ambiental do Bosque da UFSC lança sua cartilha virtual. Com ela, o projeto busca mostrar o que está sendo feito para a recuperação da área do bosque e, também, orientar e educar os leitores para questões ambientais.

A cartilha é uma iniciativa dos permacultores e estudantes de graduação Pedro Buss Martins, Guilherme Fabrin, Leonardo Saconatto e Lucas Espirito Santo.

Baixe a cartilha aqui

 

Tags: Educação ambientalProjeto Bosque

Permacultura e Educação Ambiental no Bosque do CFH/UFSC

11/05/2017 22:23

Iniciaram-se hoje as atividades semanais do Projeto Permacultura e Educação Ambiental no Bosque do CFH/UFSC. Estas atividades serão uma excelente oportunidade para práticas e troca de saberes sobre permacultura, agroecologia, sistemas agroflorestais e educação ambiental. Os participantes poderão conhecer as ações já realizadas para a recuperação ambiental do Bosque do CFH, conhecer os princípios e práticas da permacultura, implantar e manejar sistemas agroflorestais agroecológicos, aprender sobre bioconstrução com uso de terras e bambu, entre outros temas.

Quando? Todas as quintas-feiras, a partir das 14:30h.

Onde? no Bosque do CFH, próximo ao Planetário da UFSC.

Todas as atividades são gratuitas e abertas à comunidade!

O que sugerimos levar: sementes para plantar, roupa adequada para colocar a mão na terra (idealmente calça, camiseta manga longa, calçado fechado), luvas, facão (se quiser), repelente e proteção solar.

O projeto dispõe de ferramentas e carrinhos de mão.

Em caso de chuva não teremos atividade no dia.

Confira algumas fotos de atividades anteriores no Bosque

I Oficina de Agrofloresta Agroecológica – outubro de 2016

I Oficina de Bioconstrução: o bambu como material de construção – outubro de 2016

Tags: AtividadesEducação ambientalProjeto Bosque

Permacultura e educação ambiental são temas de TCC na geografia

17/12/2016 20:34
Petra Viebrantz e a banca avaliadora de seu trabalho de conclusão de curso.

Petra Viebrantz e a banca avaliadora de seu trabalho de conclusão de curso.

O trabalho de conclusão e curso (TCC) de Petra Viebrantz, que versou sobre “A permacultura como estratégia de educação ambiental formal: potencialidades e limitações“, foi apresentado em 16 de dezembro de 2016 no NEPerma, sob a avaliação da banca constituída pelo orientador Arthur Nanni, a Profa. Rosemy Nascimento doutorando em Geografia e Mestre em Ecossistemas Marcelo Venturi.

O trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre a permacultura expondo sua visão, os princípios éticos e o método de planejamento espaços, abordando a temática sobre permacultura em escolas e o ensino de educação ambiental formal. O TCC versou sobre as principais políticas públicas e programas relacionados ao tema no Brasil, em Santa Catarina e no município de Florianópolis, contextualizando também a função social das escolas dentro desta temática.

O TCC nasceu de um estudo de caso vinculado ao projeto de extensão “Permacultura na Escola”, realizado na EBM Maria C. Nunes, localizada no bairro Rio Vermelho em Florianópolis entre 2013 e 2014, relatando como se deu a realização do planejamento permacultural e o processo pedagógico de ensino baseado na permacultura desenvolvido na escola, apontando através de resultados de pesquisa, quais foram os potenciais e as limitações encontradas.

Texto de Petra Viebrantz com revisão de Arthur Nanni

Tags: Educação ambientalEnsino de permaculturaTCC

NEPerma participa de encontro de sistematização de Núcleos de Agroecologia

16/10/2016 09:36

Nos dias 18 a 20 de setembro de 2016, Marcelo Venturi e Arthur Nanni representaram o NEPerma, juntamente com a komboza, em uma estada na  ELAA – Escola Latinoamericana de Agroecologia, no município de Lapa/PR.

O encontro teve o objetivo de sistematizar as experiências dos núcleos de agroecologia das universidades do sul do Brasil, que foram criados/aprimorados durante os últimos editais do CNPq relacionados ao assunto. Mas além desses núcleos, foram convidados alguns representantes de outros grupos e coletivos, visando contribuírem com a prática. Assim estiveram também, por exemplo, indígenas Guaranis do Morro dos Cavalos, que foram nossa mais agradável surpresa, abaixo entenderão o porquê.

Algumas outras pessoas da UFSC ficaram de ir e não foram. Mas em minha contagem inicial estávamos em torno de 36 participantes de núcleos na abertura, e destes em torno de 12 têm alguma ligação direta com a UFSC, através dos 5 núcleos ou projetos que foram desenvolvidos aqui. A saber: O NEPerma, o CCA com o pessoal do PRV coordenado pelo prof Pinheirinho e do Plantio Direto coordenado pelo prof Jucinei, da rede de SAFAS coordenado pelo prof Ilyas e o pessoal do EduCampo/CED, coordenado pela Profa. Thayse. Assim, a UFSC esteve presente em peso. Apesar disso ser interessante por demonstrar nossa força no sentido da agroecologia no sul do país, essa participação nos mostra também outro ponto: sabemos que além destes núcleos oficialmente representados temos, como UFSC, vários outros grupos relacionados diretamente à temática – Neamb, Gepa, GeaBio, horto do HU, Compostagem, etc… E NÃO CONVERSAMOS ENTRE NÓS. Somos eficientes em agir para fora da instituição mas trocamos e conversamos pouco com quem está em casa.

Além dos supracitados, outro grupo semelhante presente foi um grupo sem vinculação oficial à universidade do litoral do paraná, mas relacionado à esta, que se diz autogestionado e apresentou materiais assumidamente anarquistas. Também estavam presentes outros tantos núcleos com ricas experiências, e alguns que lamentamos não poder ajudar mais ou não ter mais pernas para atendermos no que diz respeito à demandas de Cursos de Planejamento em Permacultura (PDC) em suas cidades/universidades.

Após apresentações tivemos agradáveis recepções incluindo uma abertura emocionante com pessoas de diversos países que são jovens estudantes da ELAA. Em seguida traçamos uma linha do tempo da agroecologia no Sul do Brasil, através dos relatos do que cada um considerou importante para si. Aí algumas coisas começaram a me chamar atenção: o assunto permacultura na linha surgiu por outras pessoas além de nós, no caso, pelos índios Guaranis do Morro dos Cavalos (Palhoça/SC). Outros pontos marcantes colocados nessa história foi o primeiro PDC do Brasil com Bill Mollison em Porto Alegre no RS em 1992, os demais PDCs e os Congressos Brasileiros de Agroecologia.

Aprendemos e exercitamos algumas técnicas de sistematização, que ajudam muito na organização de grupos que tem objetivos claros. Isso já nos serve de dica. Precisamos ter clareza do que queremos. Nestes exercícios de sistematização das experiências da região, separados em temas avaliaríamos impressões dos núcleos em relação a esses assuntos. Neste momento o grupo dos indígenas pediu para fazer a parte, pois a realidade deles é bem diferente da nossa e acabam, por isso, sendo excluídos nos discursos. Assim, preferiram fazer toda a análise sozinhos.

Após os grupos apresentarem os resultados da análise coletiva os Guaranis falaram de suas demandas, trabalhos desenvolvidos e relataram uma importante experiência que tiveram recentemente, um PDC que participaram no Instituto Çarakura.

“Após este PDC, os Guaranis retornaram pra aldeia e os demais membros começaram a perguntar o que era Permacultura. Para explicar, os representantes que participaram pediram para os seus colegas desenharem ´NHANDEREKÓ“, uma palavra em guarani que significa MODO DE VIDA GUARANI e envolve tudo o que é deles: agricultura, natureza, fé e religião, vida, modo de viver, etc. Depois dos colegas índios desenharem o nhanderekó, os que fizeram o PDC falaram: “- então, isso é permacultura! É o nome que os brancos dão pra nhanderekó!”
Não preciso dizer que tivemos uma agradável surpresa, mas infelizmente esse momento não foi gravado. Conclui que devemos pensar numa boa parceria também com esse povo.

COMPROMISSOS

  • Evento pra julho de 2017 com objetivo de reunir todos esses grupos e núcleos de SC, envolvendo outras universidades, grupos independentes, experiências científicas, etc, a fim de conhecermos, trocarmos experiências e organizarmos uma rede catarinense.
  • Unir todos grupos que trabalham agroecologia na UFSC nas Sepex – Semana de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSC, através de um estande em conjunto. Assim teremos obrigação de nos reunir pelo menos uma vez por ano e tomar conhecimento do que os grupos daqui estão fazendo.

Algumas impressões finais

Temos muitos objetivos em comum com outros grupos de agroecologia, mas realmente a permacultura se difere por sermos “mais radicais” que o restante. Acho que um pouco disso se deve pelos representantes que enviamos.

Conseguimos deixar claro nossos posicionamentos nos sentidos: (1) da busca pela autonomia, tanto dos agricultores quanto dos núcleos e grupos, em relação ao governo. Nosso posicionamento valorizando em primeiro lugar o autoconsumo e apenas depois o compartilhamento de excedentes, enquanto que um discurso padrão nos demais grupos sempre remete “à renda do agricultor”. Até nisso nos aproximamos mais dos indígenas.
(2) Na relação que vemos de libertar o agricultor e os núcleos de qualquer dependência, seja de insumos e agrotóxicos, assim como a dependência de grandes empresas de tecnologias, dos governos, e até discutimos a questão dos softwares livres como Linux e todos os programas que utilizamos em nosso projetos. Isso teve muito boa receptividade, quero ver coragem das pessoas adotarem.

Algumas fotos estão disponíveis na galeria de fotos do Neperma:
http://galeria.ufsc.br/permacultura/outros/  e no facebook.

Relato e opinião por Marcelo Venturi

PermaChico: Formação Franciscana em Permacultura

26/07/2016 16:33

Com o objetivo de implantar um Programa de Formação para a Sustentabilidade e um espaço educador sustentável para os seminaristas e freis franciscanos, a Província São Lourenço de Brindes dos Freis Capuchinhos do Paraná e Santa Catarina firmou junto ao Núcleo de Estudos em Permacultura o Projeto de Formação – Espiritualidade Franciscana e Ecologia.

Seminaristas e freis franciscanos se juntam à equipe do projeto em dinâmica da diversidade.

O projeto compreende um curso de extensão em educação ecológica seguindo os moldes do Curso de Planejamento Permacultural (PDC), carinhosamente denominado como PermaChico, e em 2016 terá a duração de 9 meses.

O PermaChico conta com sete visitas da equipe ao seminário franciscano para as aulas práticas em Almirante Tamandaré/PR e é acrescido de conteúdos a distância compostos por textos, vídeos e exercícios, gerando uma carga horária total de 128 horas.

A equipe do projeto é constituída por permacultores do NEPerma: Aline de Vasconcelos e Marcelo Venturi, com participação especial dos permacultores Letícia dos Santos, Jefferson Mota e Arthur Nanni, além de dois representantes da província franciscana, Luiz Antônio Frigo e Rívea Borges. Um projeto participativo e integrativo, criador e mantenedor de redes de trabalho.

Permacultura em uma palavra.

Segundo os representantes da Província a pretensão é que o programa de formação seja um processo contínuo nas propriedades franciscanas, tornando-se uma ferramenta efetiva de gestão ambiental. Para eles a permacultura é uma forma de estar em coerência e demonstrar o compromisso pessoal e institucional mais responsável com o aspecto ecológico da missão Franciscana.

“Permacultura não é mais um jeito de viver como um ‘natureba individualista’,
mas sim reconhecer-se como parte de um ecossistema, e ficar atentos às consequências que seus atos trazem para ele”

Paulo Daniel Pereira Matias, Seminarista Franciscano

Ao unir os saberes permaculturais e francisclarianos o projeto aposta na permacultura como forma de construir/materializar os caminhos propostos por São Francisco de Assis.

Texto de Aline de Vasconcelos

Diálogo após observação da natureza e prática de leitura da paisagem.

 

Aula PANCs Plantas Alimentícias Não Convencionais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tags: Educação ambientalEnsino de permaculturaPermaChico

A voz do vento

20/06/2016 16:23

O NEPerma conclui a versão em português brasileiro das legendas do documentário La voz del viento. Foram alguns meses de trabalho com a coordenação da permacultura Morgana Mayer com apoio de Jorge Timmermann,  Arthur Nanni, Marcelo Venturi, Rodrigo Arruda,  Leticia dos Santos na tradução e sincronização de legendas. A tarefa ainda contou com a adequação de leiaute que foi executado por Elisa Alcocer.

O documentário fala de Jean Luc Danneyrolles, agricultor da provenza Francesa e Carlos Pons, documentarista Espanhol. Ambos organizam uma viagem até Granada ao encontro de movimentos sociais alternativos que buscam a agroecologia, a permacultura e mudanças de paradigma. Com uma câmera na mão partem para esta viagem que percorreu os dias frios de fevereiro de 2012, levando consigo uma grande coleção de sementes como moeda de troca. É um verdadeiro testemunho de um movimento que cresce no mundo e se faz possível aqui e agora.

Dados sobre a viagem:

– 21 dias de viagem

– 35 projetos visitados

– Mais de 200 pessoas encontradas

– 9 parques naturais

(Mapa interativo da viagem em g.co/maps/8mvgt)

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Participantes:

Direção / Montagem / Sons / Roteiro: Carlos Pons

sementes / Poemas: Jean-Luc Danneyrolles

Imagens: Samuel Domingo

Montagem: Manu de la Reina

Produção: Virginia Cabello, Benoit Bianciotto

Trilha Sonora: Felah Mengus; Marta Gomez; Enrique Morente; Keny Arkana

Tradução / Assessor de texto francês: Benoit Bianciotto

Co-produção: Patrice Scanu

Tags: AudiovisualTradução

Projeto de Recuperação Ambiental do Bosque da UFSC

20/05/2016 15:53

O bosque da UFSC é uma das principais áreas verdes do campus, apresentando relevante importância para a qualidade de vida no ambiente universitário enquanto espaço de convivência. Encontra-se na porção sul do campus Trindade ao lado dos Centros de Filosofia e CIências Humanas (CFH) e o de Educação (CED) e compreende uma área de aproximadamente 50.000 m2. Constitui-se por aŕeas em diferentes estágios de sucessão ecológica, umas mais degradadas em estágio inicial e outras, em estágios mais avançado com vegetação bem desenvolvida. O Bosque também apresenta cursos de água, caracterizando a maior parte de sua extensão como área de preservação permanente.

A proposta de recuperação ambiental do bosque é uma iniciativa da Comissão de Revitalização do CFH, em parceria com o NEPerma e a Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC e está em curso desde 2014. O objetivo é aliar a recuperação das áreas degradadas à produção de alimentos através da implantação de agroecossistemas planejados segundo a filosofia da permacultura.

Área do bosque junto ao CFH e CED.

Área do bosque junto ao CFH e CED.

O planejamento permacultural do Bosque da UFSC é uma etapa fundamental no processo de recuperação da área, bem como para a continuação e realização dos objetivos do projeto, pois servirá como diretriz para as ações do uso e manejo desta importante área verde. Este planejamento, que poderá ser utilizado como subsídio para um possível Plano de Manejo do Bosque da UFSC, está sendo desenvolvido com base nos princípios de planejamento da permacultura, dentre os quais está o conceito de zonas energéticas, que serviu como base para esta primeira fase de planejamento. O zoneamento energético tem como objetivo a organização do espaço com base nas necessidades energéticas de cada local, de maneira que áreas que demandam maior investimento de energia e trabalho no seu uso e manejo estejam localizadas próximas ao centro de energia, neste caso representado pela sede do projeto.
Para a definição das zonas energéticas na área do Bosque levou-se em consideração os elementos que já estavam presentes no local: espécies arbóreas, áreas de uso consolidado, locais de convivência e circulação, infraestrutura predial, etc. A partir dessa análise, foram definidos locais para a implementação de agroecossistemas de acordo com o propósito de cada zona energética, sendo adotadas técnicas de plantio mais intensivo próximo a zona 0 e menos intenso nas áreas caracterizadas como zona 3, conforme a Figura 2. A proposta de usos e manejo para cada zona energética é descrita a seguir.

Planejamento por zonas energéticas da permacultura.

Permaculture energetic zones design.

Zona 0 – Sede do projeto
Localizada na porção mais elevada do Bosque, será constituída pela sede do projeto e do Parque Ambiental da UFSC, a qual servirá como recepção para visitantes, ações educativas, centro de convivência e reuniões e atividades administrativas. Esta zona abrigará uma edificação bioconstruída.
Zona 1 – Horta, início do circuito didático, espiral de ervas, compostagem, minhocário
Próxima à sede, a zona 1 será constituída por uma horta modelo de técnicas agroecológicas, pelo início do circuito didático, espiral de ervas aromáticas e medicinais, espaço para compostagem microbiana e minhocário.
Zona 2 – Pomares
A zona 2 será constituída principalmente por um pomar permacultural, com árvores frutíferas e de interesse ecológico, que será implementado na área hoje ocupada por eucaliptos.
Zona 3 – Sistemas agroflorestais
A zona 3 do Bosque será destinada à implantação de sistemas agroflorestais multifuncionais que servirão como mata ciliar para os cursos de água onde há ausência de vegetação e em áreas abertas e degradadas.

Zona 5 – área de convivência, inspiração e regeneração natural
Foram definidas como zona 5 as áreas que apresentam vegetação já consolidada, em avançado estágio de sucessão, e as áreas utilizadas para descanso e convivência.
O projeto segue em execução e conta com a realização de mutirões de manejo agroecológico, onde são compartilhados os conhecimentos a respeito da filosofia da permacultura e de técnicas de produção de alimentos e recuperação de áreas degradadas adotadas.
Para saber mais:
http://gestaoambiental.ufsc.br/projeto-bosque/
https://www.facebook.com/groups/Permacultura.UFSC/

Tags: Educação ambientalProjeto Bosque

Curso EaD de planejamento em permacultura

18/09/2015 15:00

ministerios_verticallogoO Núcleo de Estudos em Permacultura da UFSC oferece o curso de planejamento permacultural com inscrições que serão abertas entre os dias 18 e 30 de setembro. Público-alvo: Extensionistas de instituições de ATER que atuem diretamente na extensão rural na agricultura familiar, que já trabalham ou tem interesse de trabalhar com a produção de alimentos orgânicos. Estes profissionais devem estar dispostos a seguir o curso até sua conclusão, considerando que deverão dedicar no mínimo 8 horas semanais durante sua duração. Objetivo: Proporcionar aos extensionistas a compreensão da filosofia da permacultura para o planejamento de propriedades rurais, através de materiais e métodos do formato PDC (Permaculture Design Course), curso de planejamento permacultural com 72 horas de duração reconhecido mundialmente. Metodologia: O material didático é composto por videoaulas produzidas pela equipe do projeto Terra Permanente/NEPerma UFSC (Edital MCTI/MAPA/MDA/MEC/MPA/CNPq N° 81/2013) e materiais de texto e audiovisuais selecionados para complementação do conteúdo. Haverão tutores que atuarão como facilitadores ao longo do curso. A cada módulo uma ou mais atividades de avaliação serão propostas para solução por parte dos participantes. A avaliação e aprovação compreende o atendimento de no mínimo 75% das dessas atividades semanais, somadas à conclusão do projeto final de planejamento permacultural na área de escolha do participante. Vagas: 30 vagas destinadas à extensionistas que se pré-inscreverem e enviarem a documentação solicitada. Período de pré-inscrições: 18 à 30 de setembro de 2015. Resultado das inscrições: 2 de outubro de 2015 em www.permacultura.ufsc.br. Período do curso: 5 de outubro até 29 de novembro de 2015. Período de avaliação do curso: 30 de novembro a 6 de dezembro de 2015. Fornecimento do certificada: Até 14 de dezembro de 2015. Pré-requisitos:

  • Ter acesso à uma propriedade rural para servir de local para o planejamento em permacultura;
  • Acesso à internet que suporte assistir vídeos online e abrir materiais para leitura;
  • Domínio de editores de texto – Word/Writer, Excel/Calc;
  • Câmera fotográfica ou celular com câmera de boa qualidade;
  • Ter noções básicas de topografia;
  • Ter acesso e saber usar o Google Maps e/ou Google Earth;

Documentação necessária:

  • Comprovante, escaneado ou fotografado em boa qualidade, de atuação como extensionista rural em alguma instituição de ATER dentro do território brasileiro.
  • Arquivo de limites da propriedade rural a ser planejada (formato KML do Google Earth) Assista aqui um tutorial para criar o arquivo KML.

INSCRIÇÕES ENCERRADAS! SELECIONADOS PARA O CURSO A seleção dos candidatos levou em consideração a ordem cronológica de entrega dos documentos solicitados em conformidade com a chamada, incluindo o preenchimento do formulário, o envio de documento comprobatório de vinculação com instituição de ATER e o arquivo KML com a área a ser planejada. Foram desconsioderadas as inscrições de candidatos:

  • cujo documento não comprova a sua vinculação com não vinculados a instituições de ATER
  • cuja área escolhida envolve lote urbano;
  • cuja ordem de entrega tenha sido posterior ao 30º inscrito

Segue a lista dos selecionados para iniciarem as atividades na próxima segunda, dia 5/10/2015.

Extensionistas selecionados Envio documentação Comprobatória
Sergio Augusto Martins Faria 22/092015 15:09
Victor Hugo Pedraça Dias sim
Danilo Dos Anjos Sousa sim
Aldemir Teixeira Da Gama sim
Elisa Braga Saraiva sim
Alexsandro Mello Schmitz sim
Jose Otavio Varella sim
Cícero Batista Sobrinho sim
Odairson Primieri sim
Leandro Fernandes Gomes sim
Luis Fernando Parra Martin sim
Alice Silva Cardoso sim
Antonio Alves Maia Neto sim
Sandra Aparecida Dos Santos sim
Camila Pontes Abu Yaghi Pereira sim
Cláudia Bernardini sim
Luiz Eugênio Jacobs sim
Fabio Benitez Forgiarini sim
Renato De Carvalho Santos Silva sim
Hanny Heni Slany Pereira sim
Sonia Regina De Mello Pereira sim
Rodrigo Francisco sim
Rogerio Pietrzacka sim
Alberto Jorge Viana Da Rocha sim
Emiliana Cordioli sim
José Aloizio Nery sim
Adriane Lobo Costa sim
Sabrina Beatriz Quoos sim
Jaqueline Bernhard sim
Cicero Silva Santos 28/09/15 10:49

Segue o nome dos suplentes caso hajam desistências na primeira semana:

Luciana Neves Sarno Suplente 1
Daniela Stieven Suplente 2
Fausto Veiga de Alvarenga Suplente 3
liane dos santos Suplente 4
Marcelo Bento Nascimento da Silva Suplente 5

Para acessar o conteúdo do curso PDC gratuito e livre: https://grupos.moodle.ufsc.br/course/view.php?id=346

Tags: Ensino à distânciaEnsino de permacultura