Embora muitas vezes invisibilizadas pela lógica mercantil, as mulheres estão presentes em todas as atividades da agricultura familiar. Organizadas em diferentes movimentos sociais, o esforço histórico feito por elas para superar desigualdades de gênero socialmente construídas, na cidade ou no campo, repercute no movimento agroecológico, pois sem feminismo não há agroecologia. As mulheres são produtoras de bens e gestoras do meio ambiente e, principalmente, portadoras de um conhecimento baseado nas relações de afeto e cuidado que são fundamentais para o bem-estar e qualidade de vida no campo.
Apesar de muitos avanços em relação às questões de gênero no meio rural e reconhecendo que há diferenças territoriais importantes no Brasil que impactam tais realidades, as mulheres do campo seguem firmes em sua transição para a agroecologia enfrentamento das questões clássicas de gênero no seio da família e comunidade. Assim é importante reconhecermos como se dá a participação e o papel das mulheres no fortalecimento da agroecologia e quais são suas perspectivas e desafios.
O Núcleo de Estudos em Permacultura da UFSC e o PET Educampo debateu sobre a trajetória de vida de 4 jovens: Joana Nascimento, Josilene Gois, Cátia Rommel e Daphené Arenou, e o enfrentamento do duplo desafio: ser jovem agricultora na atualidade e a opção pela agroecologia.
A permacultura teve como egéria a forma tradicional de lidar com a natureza de povos nativos originários da Austrália, os aborígenes, e de outros lugares, assim como as suas formas de organização.
Neste mesmo sentido a permacultura é inspirada assumidamente pelos escritos de Piotr Kropotkin, anarquista que escreveu “Ajuda mútua: um fator de evolução”, livro que compara as relações entre seres vivos na natureza com as sociedades humanas e propõe como poderia se organizar a humanidade: com a autogestão partindo do indivíduo ao cooperativo, coletivo e horizontalizado.
O empoderamento pessoal migra ao coletivo promovendo com maior eficiência e eficácias as mudanças que tanto precisamos
Como aconteceu isso na história da permacultura? Como que isso está sendo feito na prática por quem busca na permacultura um caminho?
O Núcleo de Estudos em Permacultura da UFSC convida os permacultores anarquistas Sandra, Gabriel, Paulo e Marcelo (mediador), para uma conversa sobre o tema, na sessão ao vivo na próxima quinta, dia 6 de agosto – horário de Brasília (GMT -3) às 19:30h.
Apesar de amplamente difundida pelo mundo, a permacultura segue em muitos locais sendo replicada a moda australiana. Em Pindorama não é diferente.
Assim, convidamos brasileiros que estiveram na Austrália nas décadas de 90, 2000 e 2010, além de um que lá permanece, para nos contar suas percepções sobre a permacultura em sua origem e como ela evoluiu nesse período.
O que a permacultura tupiniquim tem de diferente e a ensinar ao mundo? O que podermos aprender com a permacultura desenvolvida na Austrália e como podem se dar as interações entre esses diferentes contextos?
O Núcleo de Estudos em Permacultura da UFSC (NEPerma/UFSC) debateu o assunto com Ari Uriartt, Marcos Marques, Julia Taragano, Arthur Nanni, Eurico Vianna e Marcelo (mediador), numa sessão ao vivo.
Muitos dilemas cercam os filhos e filhas de agricultores, como: sair ou permanecer no campo? Como fazer a transição para agroecologia? Estudar e permanecer no campo? Como garantir renda na agricultura familiar e resistir aos modelos de produção e comercialização excludentes? Qual espaço e reconhecimento das mulheres no campo?
O espaço rural não é um ambiente atrasado, isolado e nem estritamente agrícola. É sim um local de articulação com atores sociais e agentes cada vez mais conectados às redes sociais humanas e virtuais.
Dois jovens casais, que fizeram a escolha de permanecer e viver no meio rural (novos rurais) irão partilhar suas experiências. O que os inspirou, animou e fez refletir sobre os caminhos, dificuldades encontradas e ferramentas utilizadas superar obstáculos e construir um projeto de vida no meio rural.
O Núcleo de Estudos em Permacultura da UFSC (NEPerma/UFSC) debateu o assunto com Jackson, Maria, Stefanie, Reinaldo, Thaise e Marcelo (mediador), numa sessão ao vivo.
A desconexão entre humanos e natureza vem se acentuando dia-a-dia gerando inúmeros problemas ambientais e contribuindo, para uma série de eventos extremos que revelam a crise civilizatória que estamos atravessando. Assim, urge que iniciemos uma reconexão com o planeta.
A permacultura tem se destacado como uma eficaz ferramenta de apoio a educação ambiental e formação de pessoas mais colaborativas, empáticas e altruístas. Assim, trabalhar a conscientização de crianças e jovens por meio da educação e permacultura, poderemos ofertar a esses uma melhor compreensão sobre os problemas socioambientais que vivemos para propor atitudes e ações que possam melhor direcionar a caminhada de nossa espécie.
O Núcleo de Estudos em Permacultura da UFSC (NEPerma/UFSC) debateu sobre três diferentes experiências sobre a condução da permacultura na educação básica, com as participações de Jeane Pukall, Leila Paiter e Armando Rodriguez, professores/as no ensino básico e entusiastas da permacultura, numa sessão ao vivo com a mediação de Arthur Nanni.
Concebida em ambiente acadêmico, a permacultura se difundiu mundo afora por meio da auto-organização através de iniciativas individuais e coletivas. Hoje, ela é reconhecida como uma ciência socioambiental de cunho holístico, um estilo de vida e também um movimento social.
O potencial para a construção de uma vida harmônica com o planeta em um futuro de baixa energia que se aproxima, faz da permacultura uma das mais viáveis “ferramentas” para atingirmos essa meta.
A academia vem introduzindo a temática da permacultura por diferentes vias em suas formações profissionais. Venha saber sobre o que está sendo feito em nossas universidades públicas e debater conosco possíveis caminhos para a popularização da permacultura no Brasil.
O Núcleo de Permacultura da UFSC – NEPerma/UFSC debateu o assunto com os professores Arthur Nanni, Antônio Augusto Pereira, Eduardo da Cunha e Luiz Pellon (mediador), numa sessão ao vivo.
É perceptível que a permacultura muda a forma de se projetar abrigos humanos. Como ela pode e deve ser colocada em prática?
Nesta sessão ao vivo veremos como podemos relacionar e aplicar os princípios da permacultura à arquitetura.
Quer construir e habitar de forma menos impactante e mais sustentável? Entenda os principais conceitos sobre planejamento, materiais e técnicas utilizadas para projetar e construir com menos impacto ambiental de acordo com os princípios da permacultura.
O Núcleo de Permacultura da UFSC – NEPerma/UFSC debateu o assunto com a Profa, Soraya Nór e as arquitetas Julia Lahm e Carolina Dal Soglio, numa sessão ao vivo.
A permacultura veio ao mundo em 1978. O parto foi conduzido pelo mestre parteiro Bill Mollison e seu aprendiz David Holmgren. Esse nascimento representa um verdadeiro culto à ancestralidade de um passado não muito remoto. Assim é oportuno conhecer o que influenciou e o que tem influenciado a permacultura ser o que é.
De que maneira ela se difundiu e porque hoje está presente em mais de 170 países? E no Brasil? Quais os caminhos e os descaminhos?
Curiosidades, estórias, causos, histórias e pré-histórias em torno da permacultura Tupuniquim, com ausências e presenças no/do pensamento permacultural.
Um pouco disso e muito mais será dialogado pelo geógrafo Paulo Campos e o agrônomo Marcelo Venturi, com mediação da historiadora Renata Palandri. Vamos nos perder nas veredas e nos corredores que levam aos terreiros e salões das “permaculturas”.
O Núcleo de Permacultura da UFSC – NEPerma/UFSC debateu este assunto numa sessão ao vivo com mediação da historiadora Renata Palandri.
Por quê os “remédios de farmácia” são mais difundidos do que as plantas medicinais? Será que foi sempre assim? Quais relações existem entre o uso de plantas medicinais e a Permacultura?
Nesta sessão ao vivo, a historiadora Renata Palandri e o médico César Simionato debaterão com você sobre a importância das ervas medicinais em várias épocas e lugares e convidam para refletir sobre suas diferentes lógicas de uso ao longo da história. Também traremos informações sobre o uso seguro de plantas medicinais na atenção à saúde e sobre sua difusão nas instâncias de ensino.
O Núcleo de Permacultura da UFSC – NEPerma/UFSC debateu este assunto numa sessão ao vivo no dia 4 de junho, com mediação de Arthur Nanni.
A exagerada dependência de recursos externos para se manter coloca em questionamento a vida em cidades, que explicitam suas fragilidades nos dias atuais. Na busca por soluções, mesmo que paliativas, venha saber mais e debater sobre as lógicas de planejamento para alimentação, ocupação espacial e arranjo social, utilizadas pela permacultura e passíveis de serem aplicadas em meio urbano. O que você pode fazer para ter mais autonomia longe da natureza?
O Núcleo de Permacultura da UFSC – NEPerma/UFSC debateu o assunto com Jefferson Mota e Júlia Lahm em uma sessão ao vivo mediada por Marcelo Venturi.