O Laboratório Sociedade e Medicina Veterinária da UFF em parceria com o Núcleo de Estudos em Permacultura (NEPERMA/UFSC) está organizando o 3º Curso de Planejamento em Permacultura (CPP) para academia, que ocorrerá na Universidade Federal Fluminense em 2022.
Focado no público acadêmico, o CPP apresentado é uma formação básica em permacultura onde são também transmitidos métodos pedagógicos de ensino de permacultura voltados ao ensino superior, buscando estimular servidores professores e técnicos, a estabelecerem ações de ensino e extensão na temática da permacultura.
Quer saber mais sobre o curso? Assista esse vídeo com o depoimento dos participantes da última turma.
Nesse episódio o Permacultura em prosa visita o casal João e Glauce, que viveram uma noite de evento extremo com o fluxo de detritos que ocorreu no dia 16 de dezembro de 2020 em Ibirama – Santa Catarina. Na prosa, o casal fala como foi passar pela experiência de um evento extremo, sobre os ensinamentos e como isso influenciou na tomada de decisões do planejamento permacultural do sítio.
Em outubro de 2021 será oferecido o curso de extensão sobre os fundamentos da Permacultura, totalmente on-line, com videoaulas assíncronas e roda de conversa síncrona (ao vivo) nas terças-feiras das 18 as 19h. O curso iniciará no dia 12 de outubro e tem programação para oito semanas de atividades, encerrando dia 30 de novembro. Haverá emissão de certificado para os participantes.
As inscrições foram realizadas de 08 a 24 de setembro.
Nesse episódio, o Permacultura em prosa visita o Sítio Igatu, unidade de vida de uma família em São Pedro de Alcântara/SC. A unidade de vida nasceu em 2010 a partir da necessidade de reconexão de Arthur e Grasiela com a natureza. Hoje, cultivam alimentos, água e crianças saudáveis.
Na entrevista o casal traz um histórico de suas primeiras ações permaculturais no Sítio Ecoextrema em Porto Alegre, passando pelas estratégias de planejamento do espaço do Sítio Igatu e sobre como a área se tornou um espaço de experimentos do NEPerma/UFSC, indo até às relações comunitárias em uma pequena cidade.
Conheça um pouco mais sobre o Sítio Igatu assistindo a mais esse episódio.
Nesse episódio o Permacultura em prosa visita o Sítio Silva, unidade de vida da família homônima que é referência em permacultura Santa Catarina/Brasil. A unidade de vida nasceu em 2002 a partir da confiança da família nos processos de produção de alimentos e convívio harmônico com a natureza. A cada palavra, Jorginho nos traz o desafio de pensar uma nova realidade de vida, pautada nas éticas da permacultura.
Nós do NEPerma/UFSC somos muito gratos em ter a família como parceira no ensino de tantas e tantas turmas de estudantes que participaram do curso de planejamento em permacultura conosco desde 2012. Com esse relato esperamos contribuir com uma vida longa a esse belo e respeitado trabalho.
Para conhecer o Sítio Silva (quando acabar a pandemia), visite o site da Acolhida da Colônia.
Nesse episódio, o Permacultura em prosa visita à Estação de permacultura Moinhos de Luz em Rio Fortuna/SC, onde vive a família Souza, que se dedica a agricultura agroecológica e permacultura. A conversa com o jovem casal Reinal do e Stefanie nos traz um pouco sobre como é a rotina de vida de uma família que vive a lógica da permacultura.
A Estação Moinhos de Luz nasceu da vontade de colocar em prática uma proposta de mudança no modelo de produção agrícola. Utilizando a permacultura e agrofloresta, em 2014 a produção começou procurando aumentar a sustentabilidade da propriedade, reviver o solo e manter uma relação saudável com a natureza gerando renda para a família.
Yasmin Monteiro e Arthur Nanni trazem uma prosa sobre permacultura e sua relação com o desenvolvimento da segurança alimentar e nutricional. Como a permacultura pode ser aplicada na produção, processamento, comercialização, consumo e descarte de alimentos para gerar ciclos de vida, ao invés de cadeias lineares de produtividade? O papel da sociobiodiversidade e das redes autogestionáveis na garantia do direito à alimentação adequada, saudável e sustentável. Acompanhe conosco as éticas e os princípios da permacultura utilizados em experiências exitosas de soberania alimentar ao redor do mundo. A conversa foi gravada para ser apresentada na 3ª edição do Congresso Brasileiro Online de Comportamento Alimentar, Alimentação e Saúde.
O Permacultura em prosa traz Jefferson Mota e Arthur Nanni em uma prosa sobre uma nova metodologia de ensino sobre Sistemas Agroflorestais a partir de uma ferramenta lúdica – porém sem deixar de lado a “complexidade” existente em sistemas agroflorestais. Desenvolvida a partir das observações e práticas do agrônomo, o sistema Agroflorestiha compreende uma dinâmica forma ensino e aprendizado, que permite compreender arranjos de produção de alimentos visando a estabilidade agroecológica por meio da diversidade de espécies que podem ser colhidas num espaço de tempo entre 1 mês a até 20 anos ou mais.
Nesse episódio do Permacultura em prosa, o NEPerma em parceria com o podcast No Ar da Unicamp, traz uma conversa com o professor Arthur Nanni sobre permacultura, campo, produção, sustentabilidade. Na entrevista, Waldir Rodrigues conduz perguntas sobre a temática da inserção da permacultura no ensino público brasileiro e sobre as relações entre a permacultura e direitos humanos.
O último Censo Agropecuário de 2017mostra que em Santa Catarina, houve um significativo envelhecimento na agricultura. Em dez anos, o número de produtores agrícolas com menos de 45 anos encolheu 41%. São 44 mil pessoas a menos. Ao mesmo tempo, houve um aumento de 27% dos produtores com mais de 55 anos. E as pessoas entre 45 anos e 75 anos já são 70% daquelas que estão na agricultura.
São muitos os fatores para explicar a “fuga” de jovens da agricultura e, por consequência, as dificuldades para assegurar a sucessão nos estabelecimentos agropecuários: dificuldade de remuneração justa; baixo acesso à educação no campo; infraestrutura precária (poucas oportunidades para ações culturais, esportivas e de lazer, escasso acesso à telefonia celular e à internet); a expansão do agronegócio; a falta de políticas públicas de estímulo a práticas agrícolas respeitosas ao meio ambiente e ao conhecimento dos agricultores, dentre outros.
O tema da sucessão remete à questão de como os jovens constroem estratégias para permanecer e trabalhar no meio rural. A agroecologia e a diversificação das atividades nas Unidades Familiares de Produção Agrícola são apontadas como alternativas capazes de possibilitar a permanência dos/das jovens no campo.
O NEPerma/UFSC e o Pet Educampo UFSC conversaram com Leandro Assing, Hélinton Andrade e Natacha Eugênia Janata com mediação de Thaise Costa Guzzatti, sobre estratégias adotadas por jovens que estão construindo um projeto de vida e de futuro no campo.